O governo do Rio Grande do Sul apresentou uma proposta inicial para reequilibrar financeiramente e melhorar a qualidade do serviço prestado pelo IPE Saúde, plano de saúde dos servidores estaduais. O governador Eduardo Leite expôs os quatro eixos da proposta em uma reunião realizada nesta segunda-feira (17/4) com deputados estaduais.
Os pilares da iniciativa são: auditoria e regulação, equalização do passivo, ajuste das despesas e revisão do modelo de financiamento do plano. Para aprimorar as auditorias, o Executivo planeja contratar profissionais especializados, utilizar tecnologia e redimensionar a rede de credenciados. Para igualar o passivo de R$ 250 milhões da instituição, o governo irá ampliar a negociação dos créditos a receber junto ao Estado.
No ajuste das despesas, novas tabelas de remuneração serão implantadas para os profissionais de saúde e instituições credenciadas. O último e mais importante eixo da proposta envolve o modelo de financiamento do IPE Saúde. O governo propõe não sobrecarregar os titulares do plano e manter a paridade de contribuição entre Estado e servidores estaduais. A contribuição de dependentes e a faixa etária dos segurados serão consideradas como elemento limitador para as mensalidades.
A proposta inicial do Executivo ampliaria a alíquota dos titulares de 3,1% para 3,6%, índice que era aplicado até o ano de 2004. A contribuição paritária do Estado também aumentaria para o mesmo patamar. A coparticipação em exames e consultas passaria de até 40% para até 50% dos valores da tabela da Autarquia. A proposta é receber sugestões dos deputados para aprimorar a iniciativa e oferecer um plano de saúde moderno e sustentável para os servidores e dependentes.
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